ECSTASY ·          O QUE É? A substância que define o ecstasy é o 3,4-metilenodioximetanfetamina, mais conhecido pela sigla MDMA....

ECSTASY

 
ECSTASY

·         O QUE É?


A substância que define o ecstasy é o 3,4-metilenodioximetanfetamina, mais conhecido pela sigla MDMA. Sua fórmula estrutural está representada a seguir, sendo um composto derivado das anfetaminas, isto é, substâncias sintéticas pertencentes ao grupo amina e que atuam no sistema nervoso, estimulando-o.
                 
Figura 1 – Fórmula estrutural do Ecstasy.

Dada sua ilegalidade e seu alto valor de venda o ecstasy é frequentemente falsificado e nem todos os comprimidos vendidos e consumidos como ecstasy necessariamente contém MDMA puro. Embora o próprio MDMA possa produzir efeitos prejudiciais, aquilo que hoje em dia é chamado de Ecstasy pode conter uma ampla mistura de substâncias – desde LSD, cocaína, heroína, cafeína, vermífugos veterinários, anfetaminas e metananfetaminas, veneno de rato, etc. É mais comercializado na forma de comprimido, podendo ainda ser encontrado na forma de cápsula, pó ou líquido. Apesar dos logotipos engraçados que os traficantes colocam nos comprimidos, o usuário nunca sabe o que ele está realmente consumindo, e é isso que torna o ecstasy particularmente perigoso. 

Figura 2 – Aspectos físicos dos comprimidos de Ecstasy.

As primeiras remessas significativas de ecstasy chegaram a São Paulo em 1994, vindas principalmente da Europa. Naquele momento ainda não havia tráfico de ecstasy; algumas pessoas traziam os comprimidos e os revendiam seletivamente a amigos. Assim como na Europa, aqui também foi associado à cultura clube. Atualmente, o ecstasy é cada vez mais citado nas páginas policiais, com notícias de um crescente número de prisões e apreensões.

Figura 3 – Festas e Baladas são lugares comuns para consumir comprimidos de Ecstasy.



·         SEUS EFEITOS

O seu uso é ilegal e provoca inúmeras reações adversas, podendo levar até mesmo à morte. Os usuários relatam que o ecstasy é capaz de causar bem-estar, conforto, empatia e conexão com outros. Por outro lado, pode causar complicações como a hipertermia, desidratação, blackouts e exaustão. O uso de ecstasy também pode levar a uma overdose.  A maior causa de morte associada ao uso do ecstasy é a hipertermia, ou seja, o aumento da temperatura corporal, que causa um superaquecimento.

Ø  EFEITOS A CURTO PRAZO

ü Capacidade de raciocínio deficiente
ü Falsa sensação de afeto
ü Confusão
ü Depressão
ü Problemas de insônia
ü Ansiedade extrema
ü Paranóia
ü Ânsia por consumo de droga
ü Tensão muscular
ü Desmaios e arrepios ou vômitos
ü Ranger involuntário dos dentes
ü Visão embaçada Náusea

Ø  EFEITOS A LONGO PRAZO

ü  Danos cerebrais que afetam o pensamento e a memória
ü  Danos em partes do cérebro que regulam as funções como a aprendizagem, sono e emoção.
ü  Degeneração das ramificações e extremidades nervosas
ü  Depressão, ansiedade, perda de memória
ü  Falhas renais, hemorragias
ü  Psicose
ü  Colapso cardiovascular
ü  Convulsões
ü  Morte

Figura 4 – Áreas do cérebro afetadas pelo uso do estasy .



·         Informações relevantes


O ecstasy se encontra entre as dez drogas entorpecentes mais consumidas no Brasil. Segundo o gabinete sobre Drogas e Crimes das Nações Unidas existem cerca de 9 milhões de usuários de ecstasy em todo mundo. A vasta maioria dos consumidores são adolescentes ou jovens adultos.

Figura 5 – Estatística das dez drogas mais consumidas no Brasil.


No Brasil, no início dos anos 90 começaram a chegar às primeiras remessas consideráveis de ecstasy vindas da Europa. A partir daí, tem crescido o número de usuários, bem como o número de apreensões da droga pela polícia, e os registros de mortes associadas ao consumo de ecstasy no Brasil. Segundo o VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública e Privada nas Capitais Brasileiras, realizado em 2010, 2,6% dos jovens de 17 e 18 anos de idade já usaram ecstasy pelo menos uma vez na vida.



·         Referências bibliográficas


http://www.institutonanocell.org.br/drogas-o-que-sao-e-o-que-fazem-com-nosso-cerebro-ecstasy-a-droga-degenerativa/. Acesso em: 07 de janeiro de 2016.

https://dialogospoliticos.wordpress.com/2013/04/26/ecstasy-que-droga-e-essa-quais-os-seus-tipos-efeitos-e-reacoes-saiba-agora/. Acesso em: 05 de janeiro de 2016.

http://www.infoescola.com/drogas/ecstasy/. Acesso em: 18 de dezembro de 2015.


http://super.abril.com.br/ciencia/puro-ecstasy. Acesso em: 17 de janeiro de 2016.