·          O QUE É? O crack é uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, que causa forte dependência. ...

CRACK

 

·         O QUE É?

O crack é uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, que causa forte dependência. É uma droga ilícita que surgiu como opção para popularizar a cocaína, devido ao seu baixo custo. É obtido a partir da mistura da pasta-base de cocaína com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, existem diferenças nos níveis de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas, tais como a cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica.









Figura 1 – Estrutura química do pó de cocaína e do crack e a planta da qual é extraída a pasta base de cocaína.



  • SEUS EFEITOS


Ø  Físicos e Psicológicos

ü Dependência quase imediata;
ü Emagrecimento drástico;
ü Por causa do fumo, queimaduras na face, nos dedos e nos lábios são comuns;
ü Risco de acidente vascular cerebral e destruição de células cerebrais;
ü Perda de potência muscular;
ü Problemas respiratórios;
ü Sofrimento intenso em caso de falta da droga, causando depressão, ansiedade e agressividade;
ü O usuário não demonstra sentimentos como, carinho e atenção;






Figura 2 – Consequências causadas pelo uso de crack.


·         Informações relevantes


Entre as regiões do Brasil, o Nordeste lidera o uso regular de crack e similares, com 40% do total, seguido do Sudeste, do Centro-Oeste, do Sul e do Norte. Além disso, cerca de 80% dos usuários dessas substâncias fazem isso em lugares públicos e de grande circulação, como as ruas. Esse resultado pode ser reflexo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) local, onde há uma população mais carente. Essa droga acaba sendo, portanto, uma alternativa barata.


Figura 3 – Gráfico do consumo regular de crack e similares por região do Brasil.

Nas capitais do Sudeste e do Centro-Oeste, o crack e similares correspondem a 52% e 47%, respectivamente, de todas as drogas ilícitas (com exceção de maconha) consumidas nessas cidades. Já no Norte, o crack tem uma participação menor no total: cerca de 20%. Além disso, as capitais do Nordeste são as que concentram mais crianças e adolescentes usuários de crack e similares, com 28 mil pessoas. No Sul e no Norte, esse número é de cerca de 3 mil indivíduos em cada região.



·         Referências bibliográficas

http://www.antidrogas.com.br/crack.php. Acesso em: 13 de janeiro de 2016.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/brasil-tem-370-mil-usuarios-regulares-de-crack-nas-capitais-aponta-fiocruz.html. Acesso em: 12 de dezembro de 2015.

http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=201. Acesso em: 03 de janeiro de 2016.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Crack. Acesso em: 14 de dezembro de 2015.

http://www.pactopelavida.ba.gov.br/sobre-o-crack/. Acesso em: 16 de dezembro de 2015.